Dois tipos de pais que eu não consigo entender:
Os omissos , aqueles que vêem os filhos fazendo coisas erradas e não ligam.
Na verdade esse tipo eu até fico tentando entender... pode ser cansaço, ou por achar correto (cada um faz o que acha melhor), ou simplesmente por não saber o que fazer. Nem vou comentar muito sobre isso, mas o que eu penso é que nós pais somos os responsáveis por ensinar nossos filhos a discernirem o que é bom do que é ruim e se formos omissos nisso a coisa complica. Como pais precisamos ensinar valores a eles, estabelecer regras de acordo com o que considerarmos convenientes.
Os que vêem os filhos fazendo coisas erradas e acham engraçado.
Ontem fui levar meu filho a uma consulta e saindo do consultório, havia uma criança dando birra, normal até aí, os pais que ainda não passaram por essa fase, certamente ainda passarão. Mas acontece que o menino cuspiu na nossa direção, ainda bem que eu tive a agilidade de desviar bem a tempo... ufa!
E a mãe do menino? Morreu de rir da "gracinha" que o filho fez.
Fiz uma cara feia, não para o menino mas para ela.
Fala sério, se fosse o meu filho, minha atitude teria sido outra bem diferente.
Eu nunca achei graça em criança mal educada, hoje então como mãe...
Dou muita liberdade ao meu filho e estou sempre tentando entender seus comportamentos, mas quando o assunto é educação e respeito ao próximo, sou chata mesmo. Quem me conhece ou acompanha meus posts sabe disso.
Como fica a cabecinha de uma criança dessa? Qual a mensagem que ela assimila? Ou fica confusa, ou vai achar que os pais gostaram de ver aquilo e vai querer fazer sempre para ver os pais sorrindo novamente e “felizes”.
A bíblia diz que os filhos são como flechas* na mão do arqueiro. Precisamos educar sabendo que temos nas mãos o poder de direcionar o futuro dos nossos filhos.
Vamos pensar um pouquinho, porque será que muitos adultos hoje não tem o mínimo respeito ao próximo? Não respeitam os assentos preferenciais, não respeitam as vagas preferenciais nos estacionamentos, jogam lixo na rua...
Coisas que eu aprendi na infância ainda hoje ecoam na minha mente, e mesmo adulta não consigo fazer diferente:
- filha não joga o papel da balinha no chão, guarda no bolso para jogar na lixeira...
Fico pensando e torcendo para que a geração do meu filho seja melhor do que essa no quesito respeito ao próximo, só me resta continuar fazendo a minha parte, educando da melhor maneira possível.
*Como flechas na mão do arqueiro, assim os filhos da mocidade. Samo 127:4
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